Paulistano, filho de pai português e mãe húngara, Edgar Rocha aportou ao Maranhão em 1971 como assistente de um filme. Três anos depois, mudou-se definitivamente para a terra que nunca mais deixou.
Em sua longa trajetória maranhense, Edgar registrou como ninguém o patrimônio cultural, retratou mestres em seus ofícios, sobretudo os navegadores e os carpinteiros navais, recuperou imagens históricas, dialogou com as paisagens e imensidões deste norte brasileiro.
Seu trabalho mostra duas características muito marcantes: a luz âmbar, morna, que nos aproxima da imagem capturada. E um fascínio pelos saberes, pelas tradições e pelo jeito de ser dos negros do Maranhão, o que registra de maneira intimista e verdadeiramente amorosa (trechos do texto da curadora Paula Porta).
A exposição Afetos, exibida no Centro Cultural Vale Maranhão entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018, chega ao Memorial Vale, em Belo Horizonte, como parte do Programa de Itinerância Cultural, uma iniciativa da Fundação Vale com o patrocínio da Vale. O programa, que tem amplitude nacional, por meio de uma ação integrada prevê a troca de conteúdo artístico e cultural entre os quatro espaços culturais patrocinados pela Vale, localizados em quatro das cinco regiões brasileiras, além de ações de valorização da identidade cultural em municípios pelo interior do país.
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