Angelo Venosa é considerado um dos principais expoentes do cenário cultural contemporâneo. Com vasta experiência vinda de trabalhos artesanais, ele abre outros horizontes de investigação e de pesquisas estéticas, agora sintonizado com novas tecnologias. Trabalha em territórios híbridos, cultiva as ambiguidades perceptivas, que guardam infinitos enigmas. Inquietas e interrogativas, problematizam a visão do espectador. Para essa exposição no Memorial Minas Gerais Vale, o artista explora a equivalência entre as áreas cheias e vazias através da projeção de sombras nas superfícies arquitetônicas da instituição. Na medida em que esses trabalhos são desenvolvidos, as formas emergem e adquirem uma plasticidade inesperada. Toda uma noção de movimento se faz presente nessas sombras movediças, nas quais brotam as formas mais variadas e ambíguas, e essas zonas de indeterminação adquirem uma presença plástica que se constrói e se experimenta no próprio espaço.
Vanda Klabin é historiadora e curadora de arte. Nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Um recorte da exposição, que esteve no Museu Vale em Vila Velha (ES), chega ao Memorial Vale como parte do Programa de Itinerância Cultural, uma iniciativa da Fundação Vale com patrocínio da Vale. O programa tem amplitude nacional e, por meio de uma ação integrada, prevê a troca de conteúdo artístico e cultural entre os quatro espaços culturais patrocinados pela Vale.
Entrada gratuita
Praça da Liberdade, 640,
esquina com Rua Gonçalves Dias
Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil
30140-010 – (31) 3308-4000