“A gente passa em uma casa em Rio Acima que todo ano que a gente passa a mulher conta. Acho que é filha dela… engoliu uma moeda. a menina ficou sem fala, pouca respiração, e ela preocupada para levar a menina ao hospital. E ela falou que ela pediu ao Divino Espírito Santo que ajudasse de repente, a menina jogou a moeda para fora. . E, de repente, bateram na porta. Era um senhor chegando com a bandeira do Divino” (Pedro Custódio Lopes, morador de São Bartolomeu e integrante da Folia do Divino – Acervo da Prefeitura Municipal de Ouro Preto).

“Eu tenho dentro da minha carteira com meus documentos um pedacinho de fita que é do tempo em que a minha mãe era viva, cortou e me deu. Muita gente corta e fala que é pra fazer chazinho. Pega a fita quando a criança está doente ou gripada demais, tossindo muito. Escalda aquela fita e dá a menina para tomar. Entendeu como é que é? Toma e cura mesmo, eles falam que cura. Outros fazem um pedido e escrevem na fita para pedir aquela graça, ou colocam para agradecer. Tem gente que prega o dinheiro na fita da bandeira. Tem gente que troca o dinheiro, uma nota pela outra. Pega uma que é da bandeira do divino para guardar, falam que é abençoada para não faltar dinheiro” (Pedro Custódio Lopes, morador de São Bartolomeu e integrante da Folia do Divino – Acervo da Prefeitura Municipal de Ouro Preto).