A Preservação Pela Comunidade
“Valdir e o Totonho Rufino acharam um papel todo já deteriorado, já comido por traças e copiaram e passaram para mim. E tem uma outra menina aqui do Capanema que ela sabe muita coisa. Ela era muito nova e já acompanhava a folia cantando. Ela me ensinou e ela pediu para eu ir lá para ela me passar o resto das letras que ela já sabe” (Pedro Custódio Lopes, morador de São Bartolomeu e integrante da Folia do Divino – Acervo da Prefeitura Municipal de Ouro Preto)
“Porque a gente quer fazer um documentário, assim tentar fazer um documentário, fazer um trabalho sobre isso para deixar mais ou menos “apariado”, porque a gente não é eterno, né. Então, outras pessoas que vierem, ou meu neto, ou quem quiser saber mais ou menos, ou então outras pessoas que quiserem estudar” (Valdir Felipe Rufino, integrante da Folia do Divino de São Bartolomeu – Acervo da Prefeitura Municipal de Ouro Preto)
“Já trago ela, já limpo, tiro as fitas tudo que tá escrito, e tiro o Divino, porque o Divino é todo pregado, Divino não pode coisa… Aí até tinha que reformar ele, porque ele está muito estragado, nem tem a carinha do Divino ninguém sabe como vai restaurar esse Divino, que as fita toda é de prata, sabe” (Lídia Fernandes Fortes, moradora de São Bartolomeu – Acervo da Prefeitura Municipal de Ouro Preto)